Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. oftalmol ; 87(4): e2022, 2024. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520238

RESUMO

ABSTRACT A 69-year-old female was referred with sudden unilateral painless decreased vision that began 2 days after uncomplicated cataract surgery in the left eye. Visual acuity was hand motion and biomicroscopy showed a mild anterior chamber reaction, no hypopyon, and an intraocular lens that had been placed within the capsular bag. A dilated fundus examination revealed optic disk edema, widespread deep and superficial intraretinal hemorrhages, retinal ischemia, and macular edema. A cardiological evaluation was normal and thrombophilia tests were negative. After surgery, prophylactic vancomycin (1mg/0.1ml) had been injected intracamerally. The patient was diagnosed with hemorrhagic occlusive retinal vasculitis likely secondary to vancomycin hypersensitivity. Recognition of this entity is important to ensure early treatment and the use of intracameral vancomycin in the fellow eye should be avoided after cataract surgery.


RESUMO Esse caso se refere a uma paciente de 69 anos, sexo feminino, com relato de baixa acuidade visual súbita e indolor no olho esquerdo, de início 2 dias após cirurgia de catarata sem complicações. A acuidade visual era de movimento de mãos e a biomicroscopia mostrou reação de câmara anterior moderada, sem hipópio, e lente intraocular posicionada dentro do saco capsular. A fundoscopia evidenciou edema de disco óptico, hemorragias difusas intrarretinianas superficiais e profundas, isquemia retiniana e edema macular. A avaliação cardiológica foi normal e os testes para trombofilia foram negativos. Ao final da cirurgia foi injetado antibioticoprofilaxia com vancomicina (1mg/0,1ml) na câmara anterior. A paciente foi diagnosticada com vasculite hemorrágica oclusiva da retina secundária à hipersensibilidade a vancomicina. O reconhecimento dessa entidade é importante para o tratamento precoce e para evitar o uso de vancomicina intracameral em caso de cirurgia de catarata no olho contralateral.

2.
Rev. APS ; 16(2)abr. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-689507

RESUMO

Objetivo: caracterizar a percepção e prática de atividade física regular entre usuários de Serviço de Atenção Primária à Saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com adultos e idosos de ambos os sexos adscritos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Belo Horizonte/MG. Os dados foram coletados com auxílio de questionário previamente testado, contendo informações sociodemográficas e econômicas, antropométricas (peso, altura e circunferências da cintura e quadril, com posterior cálculo do Índice de Massa Corporal e razão cintura/quadril). Para avaliação da percepção e prática de atividade física, realizaram-se testes físicos de flexibilidade, de resistência muscular e de degraus, além de aplicação do Questionário Internacional de Atividades Físicas. Resultados: Foram entrevistados 499 usuários, sendo 82,8% mulheres e 69,1% adultos, com média de idade de 51±15,5 anos. Verificou-se elevado percentual de sobrepeso (35,5% em adultos e 52,5% em idosos) e obesidade (25,1%), além de indivíduos com risco muito elevado para ocorrência de complicações metabólicas associadas à obesidade (39,4%) e doenças cardiovasculares (42,8%). Dos participantes, 42,3% consideraram-se inativos, sendo tal percepção mais prevalente entre as mulheres (p=0,01). Destaca-se a caminhada como atividade física mais realizada pelos usuários (79,5%). Entre os testes físicos aplicados, o teste de degraus apresentou maior limitação entre os indivíduos, resultando em 90,2% de desistência em executá-lo. A classificação de flexibilidade, resistência muscular e consumo máximo de oxigênio (VO2 max) associaram-se ao IMC em adultos (p<0,05). Conclusão: Verificou-se elevada prevalência de excesso de peso associada ao baixo nível de atividade física na população estudada, denotando-se a necessidade de ações de conscientização da importância da regularidade dessa prática na promoção da saúde.


Objective: To characterize the perception of regular physical activity and its practice among Primary Healthcare Service users. Methods: This is a cross sectional study conducted with adult and elderly users of a Basic Health Unit (BHU) in Belo Horizonte/MG. Data were collected using a pre-tested questionnaire containing sociodemographic and financial information, and anthropometric data (weight, height, waist and hip circumference, with subsequent calculation of Body Mass Index and waist/hip ratio). To assess the perception and practice of physical activity, tests were conducted on flexibility, muscle endurance, and stair climbing. The International Physical Activity Questionnaire was also applied. Results: Interviews were conducted with 499 users, 82.8% female and 69.1% adults, mean age 51 ± 15.5 years. The group presented a high percentage of overweight (35.5% adults and 52.5% elderly) and obesity (25,1%), as well as individuals with a very high risk for the occurrence of metabolic complications associated with obesity (39.4%) and cardiovascular disease (42.8%). In the study sample, 42.3% considered themselves physically inactive, this perception being most prevalent among the women (p=0.01). Walking stood out as the most common physical activity practiced (79.5%). Among the physical tests applied, the stairs test was the most limiting, resulting in a 90.2% dropout rate in its execution. There were statistically significant associations of the classifications of flexibility, muscle endurance, and VO2 max, with BMI (p<0.05). Conclusion: A high prevalence of excess weight associated with a low level of physical activity was identified in the study population, indicating the need for actions to raise awareness of the importance of the regularity of this practice in promoting health


Assuntos
Promoção da Saúde , Atividade Motora , Percepção , Atenção Primária à Saúde
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 22(supl.5): S50-S54, 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-987007

RESUMO

A doença inflamatória pélvica (DIP) consiste em espectro de infecções do trato genital superior que inclui: endometrite, salpingite, abscesso tubo-ovariano e/ou peritonite pélvica. Constitui-se em infecção polimicrobiana do trato genital superior feminino devido à sua contaminação pelos microrganismos do endocérvice e da vagina. São fatores de risco para o desenvolvimento de DIP: idade entre 15-24 anos, vida sexual ativa, múltiplos parceiros, inserção de dispositivo intra-uterino (DIU) há menos de 20 dias e história pregressa de DIP. Procedimentos e cirurgias pélvicos com manipulação de canal cervical podem predispor à infecção por alterarem a barreira cervical protetora. A DIP é um dos processos infecciosos mais frequentes nas mulheres em idade reprodutiva e é entidade de difícil diagnóstico devido às manifestações clínicas diversas. O diagnóstico é muito provável diante de dor à palpação cervical, uterina e/ou de anexos, acompanhados de febre, corrimento vaginal mucopurulento ou leucorreia, sangramento intermenstrual e pós-coito, dispareunia, disúria e polaciúria. O tratamento da DIP deve prover antibioticoterapia empírica de amplo espectro para os patógenos mais prováveis: N. gonorrhoeae e C. trachomatis, pois o rastreamento negativo para esses organismos não exclui infecção do trato reprodutivo superior. A precocidade das medidas terapêuticas é importante na prevenção de sequelas de longo prazo e a opção por tratamento ambulatorial ou hospitalar deve ser baseada no julgamento médico. Parceiros sexuais de mulheres com DIP devem ser examinados e tratados caso tenham tido relação sexual com a paciente nos 60 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas. O rastreamento e tratamento da infecção por clamídia em mulheres sexualmente ativas diminui o risco de elas contraírem DIP. Grávidas com suspeita de DIP devem ser internadas para receber tratamento parenteral. Não foram estabelecidas diferenças nas manifestações clínicas da DIP em mulheres soropositivas e negativas para o HIV. Ambos os grupos respondem igualmente bem aos tratamentos parenteral e oral. (AU)


Pelvic Inflammatory Disease (PID) consists in a spectrum of upper genital tract infections including: endometritis, salpingitis, tube-ovarian abscess and / or pelvic peritonitis. It constitutes polymicrobial infection of upper female genital tract because of its contamination by microrganisms from the vagina and endocervix. Risk factors for the development of PID are: aged 15-24 years, sexual activity, multiple partners, insertion of an intrauterine device (IUD) for less than 20 days and a history of PID. Procedures and pelvic surgery with manipulation of the cervical canal may predispose to infection by altering the cervical protective barrier. PID is one of the most common infectious processes in women in reproductive age and it is an entity of difficult diagnosis due to the diverse clinical manifestations. The diagnosis is most likely on painful palpation of the cervix, uterus or attachments, accompanied by fever, depurulent vaginal discharge or leukorrhea, intermenstrual and postcoital bleeding, dyspareunia, dysuria and pollakiuria. The treatment of PID should provide broad-spectrum empiric antibiotic therapy for the most likely pathogens: N. gonorrhoeae and C. trachomatis, because negative screening for these organisms does not exclude infection of the upper reproductive tract. The early therapeutic measures are important in preventing long-term sequelae and the option for outpatient or hospital treatment should be based on medical judgment. Sexual partners of women with PID should be examined and treated if they had sexual relations with the patient 60 days prior to the onset of symptoms. Screening and treatment of chlamydial infection in sexually active women decreases the risk of them contracting PID. Pregnant women with suspected PID should be hospitalized to receive parenteral treatment. No differences were found in clinical manifestations of PID in women seropositive and negative for HIV. Both groups respond equally well to parenteral and oral treatments. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Infecções Sexualmente Transmissíveis/complicações , Doença Inflamatória Pélvica/diagnóstico , Dispositivos Intrauterinos , Peritonite/complicações , Salpingite/complicações , Infecções por HIV/complicações , Doença Inflamatória Pélvica/tratamento farmacológico , Doença Inflamatória Pélvica/epidemiologia , Levanogestrel , Cobre , Endometrite/complicações , Infusões Parenterais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA